Conforme prometido quando escrevi o post do dia mundial do rock, vou reservar um espaço para contar algumas histórias de shows que assisti. Aqui a primeira.
Às vezes lembramos mais de um espetáculo pelas histórias que o envolvem do que propriamente pelo artista em si. Foi assim em 2005. Fui ao show do Lenny Kravitz. Muito bom. Não o melhor que assisti, mas certamente o que me traz mais lembranças engraçadas.
Estádio Olímpico com 25 mil pessoas, entre elas eu e meu amigos Cristóvão, Gugão e Edna. Como moro perto, fiquei esperando eles chegarem. Combinamos 20 hrs. Eram 21 hrs e nada...eu irritado com a demora e quando eles chegam me dizem que tinham decidido vir a pé ao invés de táxi. No caminho, foram parando em vários bares e, em um deles, Cristóvão diz que encontrou o banheiro mais surreal que já viu. Um cubículo tão pequeno que a pia ficava logo acima do mictório. Um dia ainda encontro esse bar e tiro uma foto. Ingresso na mão, entramos no estádio. Tentamos chegar o mais perto possível do palco, mas havia um tal de espaço VIP com cadeiras em frente. Absurdo. Colocar camarote bem ali, onde é o espaço do público pular, vibrar, dar o tom da energia do show...mas, enfim...
Público chegando, chegando, e nessas horas a gente vê como é bom ter mais de 1,80m. Ainda que a visão não fosse lá das melhores, conseguia ver bem o palco. Luzes piscando, som aumentando, bem como a ansiedade e o frenesi. Então olho em volta e vejo uma mulher ao nosso lado. Nossa. 1,75m, longos cabelos loiros cacheados, bronzeada de Sol... Calça jeans apertada, top branco com um generoso decote. “Ahh, Porto Alegre...” foi o que comentou Gugão, que é pernambucano. Nessa altura Edna já havia conseguido um espaço mais à frente do palco e ficamos ali, Cristóvão, Gugão e eu, maravilhados. Foi então que ela, em um movimento, coloca o braço para cima para soltar um gritinho típico de “uh-huuu” (imagine a cena em câmera lenta, os três patetas de olhos arregalados ao lado e aquele lindo braço bronzeado e torneado elevando-se), eis que ela deixa à mostra... o...o... Sovaco MUITO cabeludo!!!!
Decepção total. Era melhor voltar ao show, que estava começando.
Fly Away, Can’t Get You Off My Mind, It Ain’t Over ‘Til It’s Over… e o público cantando. Músicos bons, destaque para a baterista (sim A baterista) Cindy Blackman, que consegue trazer as influências da sua formação em jazz para o palco, mesmo em um show de rock. Segue o show. American Woman, Again (minha preferida), Are you go my way. Eis que inicia um tumulto na área VIP, e Lenny para o show. “Viemos aqui celebrar o amor, não a violência, cara”, diz ao brigão. Rock and Roll is Dead, Dig in... e a noite seguiu, em quase duas horas de show.
Fim. Público satisfeito, nós também.
- Tenho que ir ao banheiro - comento.
- Eu já fui.
- Como assim, Gugão? Tu não saíste do nosso lado o show inteiro!
- Tinha muito tumulto para sair daqui, fiz no copo plástico da cerveja mesmo.
- Putz, no meio do público??? Como você conseguiu isso?
- Abri o zíper e fiz no copo, meio escondido...pior q o copo foi enchendo, enchendo... cara, tive q interromper no meio porque ia transbordar!!
- Sorte que a loira do sovaco cabeludo não viu isso, hein? Vai que ela se apaixonasse...
Às vezes lembramos mais de um espetáculo pelas histórias que o envolvem do que propriamente pelo artista em si. Foi assim em 2005. Fui ao show do Lenny Kravitz. Muito bom. Não o melhor que assisti, mas certamente o que me traz mais lembranças engraçadas.
Estádio Olímpico com 25 mil pessoas, entre elas eu e meu amigos Cristóvão, Gugão e Edna. Como moro perto, fiquei esperando eles chegarem. Combinamos 20 hrs. Eram 21 hrs e nada...eu irritado com a demora e quando eles chegam me dizem que tinham decidido vir a pé ao invés de táxi. No caminho, foram parando em vários bares e, em um deles, Cristóvão diz que encontrou o banheiro mais surreal que já viu. Um cubículo tão pequeno que a pia ficava logo acima do mictório. Um dia ainda encontro esse bar e tiro uma foto. Ingresso na mão, entramos no estádio. Tentamos chegar o mais perto possível do palco, mas havia um tal de espaço VIP com cadeiras em frente. Absurdo. Colocar camarote bem ali, onde é o espaço do público pular, vibrar, dar o tom da energia do show...mas, enfim...
Público chegando, chegando, e nessas horas a gente vê como é bom ter mais de 1,80m. Ainda que a visão não fosse lá das melhores, conseguia ver bem o palco. Luzes piscando, som aumentando, bem como a ansiedade e o frenesi. Então olho em volta e vejo uma mulher ao nosso lado. Nossa. 1,75m, longos cabelos loiros cacheados, bronzeada de Sol... Calça jeans apertada, top branco com um generoso decote. “Ahh, Porto Alegre...” foi o que comentou Gugão, que é pernambucano. Nessa altura Edna já havia conseguido um espaço mais à frente do palco e ficamos ali, Cristóvão, Gugão e eu, maravilhados. Foi então que ela, em um movimento, coloca o braço para cima para soltar um gritinho típico de “uh-huuu” (imagine a cena em câmera lenta, os três patetas de olhos arregalados ao lado e aquele lindo braço bronzeado e torneado elevando-se), eis que ela deixa à mostra... o...o... Sovaco MUITO cabeludo!!!!
Decepção total. Era melhor voltar ao show, que estava começando.
Fly Away, Can’t Get You Off My Mind, It Ain’t Over ‘Til It’s Over… e o público cantando. Músicos bons, destaque para a baterista (sim A baterista) Cindy Blackman, que consegue trazer as influências da sua formação em jazz para o palco, mesmo em um show de rock. Segue o show. American Woman, Again (minha preferida), Are you go my way. Eis que inicia um tumulto na área VIP, e Lenny para o show. “Viemos aqui celebrar o amor, não a violência, cara”, diz ao brigão. Rock and Roll is Dead, Dig in... e a noite seguiu, em quase duas horas de show.
Fim. Público satisfeito, nós também.
- Tenho que ir ao banheiro - comento.
- Eu já fui.
- Como assim, Gugão? Tu não saíste do nosso lado o show inteiro!
- Tinha muito tumulto para sair daqui, fiz no copo plástico da cerveja mesmo.
- Putz, no meio do público??? Como você conseguiu isso?
- Abri o zíper e fiz no copo, meio escondido...pior q o copo foi enchendo, enchendo... cara, tive q interromper no meio porque ia transbordar!!
- Sorte que a loira do sovaco cabeludo não viu isso, hein? Vai que ela se apaixonasse...
5 comentários:
Adorei o clima do blog, Daniel!
O Kravitz é fantástico, infelizmente nunca tive a oportunidade de vê-lo no palco, mas deve ser uma coisa louca. A minha preferida dele é "It Ain't Over 'til It's Over". Já ouviu?
Um cheiro.
=*
Vergonha alheia, só digo isso, seu amigo e a loura me fizeram ter vergonha alheia. Hilário.:)
hauhauahua adoreii o relato dos fatos.. bem n sou mto fã do lenny naum.. mas imagino que deva ter sido um show, e tando. contudo o show mesmo fico a parte.. dos seus amigos.. guerreiro ele.. hein
1 - Ecka.
2 - Um dos shows que perdi.
Muito legal o seu blog.Adorei
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