28 de abril de 2009

Shine!!!

"I say a lot of things sometimes that don't come out right
And I act like I don't know why
I guess a reaction is all I was looking for..."

Sabe quando você "redescobre" aquele cd, ou aquela música que fazia anos você não ouvia? Pois é, dia desses estava explorando a prateleira de cd's e me deparei com "The Best of Mr.Big". Segundo a crítica norte-americana, eles foram um caso clássico de "two-hit wonders" (*), mas aqui no Brasil até que fizeram sucesso na década de 90, com músicas como "To be with you", "Wild World", "Just take my heart when you go" e essa - Shine. Muito bom!!! Enjoy!!!




(*) "Two-hit wonders" é uma expressão informal usada por fãs e críticos para denominar bandas que não foram grupos de uma música só ou de sucesso efêmero ( o que a indústria fonográfica cunha como "one-hit wonders"), mas que também não se consolidaram como bandas de sucesso por muitos anos.

22 de abril de 2009

"Abre aspas"


Paro por um momento nos meus textos habituais aqui. Esse post é uma singela homenagem para minhas duas amigas Luciana e Angela que quinta-feira defendem sua dissertação de mestrado!! Boa sorte e desde já parabéns meninas!! Vocês merecem!! Aproveito e faço um agradecimento especial para a Lu. Você não se sente bem quando é querido pelas pessoas? E quando elas demonstram isso? Pois é, eu também!! Com autorização dela, transcrevo o agradecimento que ela fez para mim no início da sua dissertação. Nem preciso dizer que fiquei feliz e comovido com as palavras, né...

"Ao Pagnussat, também conhecido como Daniel, que foi meu pai, irmão, amigo, psicólogo... Que me encheu de mimos, fez minhas vontades, e contribuiu pro meu sedentarismo, que ficou horas e horas ouvindo minhas lamentações e besteiras. Que sempre atendeu minhas chamadas, que me ajudou mesmo com seu silêncio, quando eu me sentia desesperada, era para ele que eu ligava e choraaava. Esse menino é um grande e raro homem. Nossa amizade está entre as coisas mais bonitas e importantes que fiz em minha vida, eu te amo com toda a força do meu coração. E ai de ti que suma viu professor. Acreditastes em mim, e agora vou ser mestre, quanta responsabilidade! Valeu PAGNUSSAT!"

Obrigado Luuuu!!! Tu sabes que podes contar comigo sempre, não importa o que aconteça. Um grande abraço!!! E que dê tudo certo na apresentação, Lu e Angel! Vou estar orando e torcendo por vocês!!


15 de abril de 2009

Visceral


Uma coisa que eu já notei ao longo desses 18, 19 meses em que eu escrevo em blogs é a forma como as pessoas reagem a determinados textos. Na maior parte das vezes, os leitores se impressionam mais com posts onde abordo pensamentos meus, ou ideias sobre o comportamento humano. Acho que porque pondero e falo aquilo que muitos pensam ou gostariam de dizer, mas nem sempre encontram palavras ou a coragem para se expor assim, tão abertamente. Falar o que sentimos ou guardamos dentro de nós para outras pessoas não é uma tarefa fácil, exige respeito com as nossas verdades (que nem sempre são absolutas), sabedoria para saber usar as palavras certas, na hora certa, prudência para não causar mágoas e principalmente determinação para saber arcar com as conseqüências. Sim, porque se pensamos e agimos de determinada forma, temos que saber assumir essas nossas posturas perante os outros.

Longe de eu ser pretensioso em achar que posso ter todo esse discernimento para agir ou usar as palavras, pelo contrário. Tenho qualidades e defeitos como qualquer um, mas não tenho medo de assumi-los e com isso tentar me tornar uma pessoa melhor, comigo mesmo e com as pessoas que eu amo. Ainda assim, falo, falo, falo... e escrevo. Como eu gosto de escrever o que sinto e vejo nesse mundo!!! Escrevo porque corre em mim essa vontade imensa de me transbordar através das palavras. Não quero me limitar ao prático, ao conveniente. Facilitaria meu convívio com as pessoas, mas não seria eu, Daniel. Porque sou assim, intenso, visceral, apaixonado, passional que deixo aqui registrado as coisas que vocês leem. Porque assim é a vida também. Intensa. Basta a gente não ter medo de assumir o que pensamos, o que fazemos, o que desejamos, o que nos incomoda ou nos alegra.

13 de abril de 2009

Dèja vu ou Dèja vecu?


Sabe aquela sensação de dèja vu (“já visto”), ou de dèja vecu (“já vivenciado”)? De já ter visto algo acontecer ou vivenciado uma sensação previamente, igualzinha àquela que você passa no presente? Pois então, ontem à noite, pouco antes de desligar meu computador e tentar dormir para esquecer momentaneamente as milhares de coisas que tenho para resolver essa semana, tive a certeza de estar em meio a um dèja vu (ou vecu, principalmente). Talvez eu espere demais das pessoas, talvez eu ingenuamente ignore essa nossa natureza humana. Independente disso, querem saber? É muito ruim ter esses dèja vu’s.


11 de abril de 2009

Feliz Páscoa!!!


Esse feriado é um período especial, cheio de significado para mim. Então peço permissão aos leitores do blog para colocar uma pequena mensagem aqui. Hoje, existe algo mais importante do que aquilo você acredita ou pratica. Cristão ou não, agnóstico ou ateu, existe uma mensagem muito maior na Páscoa, que vale para todos nós como indivíduos, independente de credos. Ganhar chocolates é bom, mas é melhor ainda lembrar o verdadeiro significado desta data. Um homem aceitou ser humilhado, crucificado e morto, para nos deixar o maior exemplo de amor que já existiu. Se você não acredita que ele fez isso para nos salvar da nossa fraca condição humana, acredite pelo menos no exemplo que ele deu: para nos lembrarmos que o amor e a compaixão ao próximo não tem limites, nem regras, que não a de, simplesmente, amar-nos mutuamente, sem divisões, sem preconceitos. Quem vive esse exemplo em sua vida, sempre estará sendo um Ser Humano melhor. E fazendo melhor o mundo à sua volta.

Feliz páscoa a todos!!!

10 de abril de 2009

Posers!!!


Eu sou muito eclético para música. Não é raro o cd/mp3 do meu carro tocar rock, MPB, forró, house music ou pop do momento que aparece por aí. Eu gosto de música boa, não importa a origem ou público-alvo. Agora, no topo das minhas preferências está, sem dúvida, o hard rock dos anos 80/90. Fui tomar maior contato com o estilo no final dos anos 90, quando a internet e a MTV facilitaram tudo para os fãs. Antes, era difícil você conhecer tudo de bom que tocava pelo mundo afora. A maioria das pessoas ficava restrita ao que era sucesso comercial nos rádios. Hoje me dia, está tudo mais fácil graças também ao Youtube ou aos programas de download.

Mas não vou comentar sobre o estilo musical em si, algo que me faria discursar horas e horas a respeito - os anos 80 foram muito prodigiosos em termos de música, seja nos EUA (onde existe uma idéia errada de “década perdida do rock”), seja aqui no Brasil. O que quero comentar nesse post é sobre o estilo das bandas da época. Criticar cultura, estilo ou costumes de uma época passada é um pouco falacioso. Isso porque tentamos entender o comportamento das pessoas na época com a nossa cabeça de hoje, com toda a cultura e contracultura posterior que vivenciamos e compartilhamos. Por isso, acho engraçado quando as pessoas ficam abismadas com o verdadeiro freak show que algumas bandas proporcionavam em termos visuais. Sim, eram ridículas na maioria das vezes, mas não tão ridículas dentro da proposta dos anos 80 – uma década muito divertida, disseram os autores do almanaque dos anos 80, e eu concordo.

Os anos 70 tinham acabado, o movimento hippie idem e o punk rock não queria a luz dos holofotes. O new wave e o pós-punk ocuparam espaços importantes e definitivos, mas faltava uma tribo que se encarregasse de aproveitar o surgimento da MTV e o apelo visual que ela impunha, através dos videoclipes. Se pelo lado do pop Madonna e Michael Jackson elevaram esse conceito ao seu patamar máximo, pelo lado do rock, foram bandas como Bon Jovi, Van Halen e Motley Crue que surgiram e trocaram o visual psicodélico e/ou pessimista dos anos 70 por outro mais despojado e um clima de “a vida é uma eterna festa”. Dado o passo inicial, as bandas começaram a exagerar na maquiagem, nas roupas, nas performances acrobáticas, uma passou copiar a outra. Foi então que o estilo passou a ser chamado, depreciativamente, de “hair metal” e os integrantes das bandas de “posers”.

Tudo parecia uma espiral sem fim quando, no início da década de 90, o grunge e o Nirvana surgiram e provaram que rock & rebeldia podiam ser boa música e mais nada. Era o fim dos cabelões armados e das roupas coloridas. O estilo do hard rock dos anos 80/90 ficou estigmatizado por esse apelo visual, mas para fãs como eu, a sonoridade das bandas, os riffs marcantes de guitarra e as baladas românticas sempre foram mais importantes – e são até hoje.

Para quem quiser dar uma olhada em alguns clipes da época, clique nos links abaixo:

You Make Me (Rock Hard) - KISS (Eles também faziam clipes bregas nos anos 80)

I Wanna Rock - Twisted Sister (Esses eram campeões no uso de roupas e maquiagens bregas)

Girls, Girls, Girls - Motlëy Crue (Pura comédia: mulher, moto e roupa de couro, manooo)

You give love a bad name - Bon Jovi (Sim, o sexy simbol das menininhas nos anos 90 usava cabelão armado um tempo antes)

Nobody's Fool - Cinderella (A música nem é tão legal, mas vale para dar risada do clipe)