link do original: danielsblog.blig.ig.com.br/2008/04/e-quem-nao-gostaria.html
Não sei de quem é a autoria do original, me perdoem. Está em uma página do orkut e dois ou três fotologs perdidos aí pela web. Achei o texto carregado de sentimento e fiz algumas alterações para postá-lo aqui, mais ao meu estilo. Aliás, seguindo minha tendência de "despir minha alma em público" , como meu amigo Cristóvão diz que faço neste blog, nunca as entrelinhas de um texto estiveram tão carregadas de significado! Aproveitando que minha fase romântica parece estar de volta...
“Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém. Assim, sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém comum, sem destaques evidentes, sem ares de princesa ou dentes perfeitos. Alguém de quem pudesse me aproximar sem ser evasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante. Alguém com quem eu pudesse conversar sobre literatura, música, política ou simplesmente sobre o meu dia. Alguém a quem eu não precisasse impressionar com discursos inteligentes ou com demonstrações de segurança e auto confiança. Alguém que me enxergasse sem idealizações exageradas. Alguém que pudesse levar ao cinema e, depois de um filme sem graça, conseguisse dela roubar boas gargalhadas. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras. Eu queria não precisar usá-las e ainda assim não perder o mistério ou o encanto dos primeiros dias. Alguém que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse na essência. Alguém com quem eu pudesse APRENDER e ENSINAR sem vergonhas ou prepotências. Alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga, ou que eu pudesse tirar a razão sem que isso lhe ameaçasse. Que me dissesse como eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrado. Alguém que pudesse olhar nos olhos quando falo, sem lhe deixar intimidada. Que não depositasse em mim a responsabilidade exclusiva de fazê-la feliz para com isso tentar isentar-se de culpa quando fracassássemos. Alguém de quem eu não precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis. Que não fosse necessariamente tão bonita e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Alguém educada, mas sem muitas frescuras. Engraçada e, ao mesmo tempo, que levasse a vida a sério, mas não excessivamente. Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer uma pessoa IMPERFEITA. Mas feita para mim, e mais ninguém."
“Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém. Assim, sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém comum, sem destaques evidentes, sem ares de princesa ou dentes perfeitos. Alguém de quem pudesse me aproximar sem ser evasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante. Alguém com quem eu pudesse conversar sobre literatura, música, política ou simplesmente sobre o meu dia. Alguém a quem eu não precisasse impressionar com discursos inteligentes ou com demonstrações de segurança e auto confiança. Alguém que me enxergasse sem idealizações exageradas. Alguém que pudesse levar ao cinema e, depois de um filme sem graça, conseguisse dela roubar boas gargalhadas. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras. Eu queria não precisar usá-las e ainda assim não perder o mistério ou o encanto dos primeiros dias. Alguém que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse na essência. Alguém com quem eu pudesse APRENDER e ENSINAR sem vergonhas ou prepotências. Alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga, ou que eu pudesse tirar a razão sem que isso lhe ameaçasse. Que me dissesse como eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrado. Alguém que pudesse olhar nos olhos quando falo, sem lhe deixar intimidada. Que não depositasse em mim a responsabilidade exclusiva de fazê-la feliz para com isso tentar isentar-se de culpa quando fracassássemos. Alguém de quem eu não precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis. Que não fosse necessariamente tão bonita e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Alguém educada, mas sem muitas frescuras. Engraçada e, ao mesmo tempo, que levasse a vida a sério, mas não excessivamente. Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer uma pessoa IMPERFEITA. Mas feita para mim, e mais ninguém."
9 comentários:
Que lindo!!!! Tava inspirado hien? Faço votos que quando sair pela porta encontrre mesmo...
Interessante. Raro o homem q pensa dessa forma e expressa com franqueza seu pensamento. Legal hein...
O texto estah a sua cara. Nao tem como negar. E tenho certeza que cada palavra foi escrita com toda a sinceridade do mundo. Daniel, feliz serah aquela que LHE ENCONTRAR!
Lindissimo o texto e concordo em genero, numero e grau....
Beijo
Se não dissesse, teria certeza que o texto foi escrito por você.
Quem quiser procurar os originais, eis alguns links:
http://alle.blog.uol.com.br/
http://karinaarq.multiply.com/journal
que bonitinho... adorei! Tbm queria encontrar alguém assim :)
Eu acrescentaria: "alguém com quem pudesse ficar em silêncio, sem parecer desconcertante."
Pra mim isso é o máximo da intimidade.
Não sei precisar porque, mas foi importante ler esse texto hoje. Tou precisando pensar algumas coisas, como sabes. O Blog tá massa, me senti culpado de não visitar com mais freqüência. Valeu Galego.
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