7 de julho de 2009

Twitter X Blogs


O microblog Twitter definitivamente virou febre na internet. Embora não seja novo, transformou-se em capa das mais diversas revistas de tecnologia ou reportagem nos jornais e televisão. Já vimos esse filme antes, com os flicks, fotologs e Orkut. Tudo começa com uma rede social pequena, seguido de um “boom” de novos usuários e depois uma queda e estabilização. A possibilidade de trocar informações com velocidade e facilidade é o principal atrativo do twitter. Além, é claro, do “glamour” de poder acompanhar celebridades que parecem ter adorado a nova ferramenta – desde hollywoodianos como Ashton Kutcher e Demi Moore até nosso impagável Luciano Huck ou o Marcelo Tas.


Uma nova discussão parece, agora, surgir: o twitter irá acabar com os blogs tradicionais? Segundo a visão dos “twitters”, as vantagens do sistema em relação aos blogs seriam as seguintes (que você pode acompanhar ilustradamente clicando aqui):

- mais fáceis de escrever;
- mais fáceis de ler;
- as pessoas respondem e comentam mais e mais rapidamente;
- mais fácil acesso de pessoas ao conteúdo;
- menos indiscreto que os blogs ( o que querem dizer com isso?).

Minha opinião a respeito? Blogs e Twitter têm seus espaços e públicos distintos. O Orkut não acabou com a disseminação do Facebook no Brasil. Os fotologs perderam força, mas estão ainda aí, para quem quiser participar. Blogs e twitters tem padrões de informação diferentes. Blogs possibilitam que, como esse texto, se possa fazer uma reflexão maior acerca de um assunto, sem ter que colocar um link. Participo do twitter, ele tem coisas boas, mas no geral é muito chato. Pessoas usam ele sem critério. Eu não quero adicionar uma pessoa para receber 40 mensagens por dia do tipo “bom, dia, vou tomar café”; “hoje tenho festa, com que roupa eu vou?”. Tem gente que escreve de 10 em 10 minutos durante 3 horas seguidas. Se você é um desses, pode ter certeza: vou te bloquear!

O twitter é um retrato da velocidade da informação nos dias de hoje. Mas é também um retrato dicotômico de duas realidades: pelo lado bom, o desejo do ser humano de socializar-se, e pelo lado ruim, de querer informação facilmente “digerível”, sem precisar pensar muito. Pensar um pouco não dói não!!!

2 comentários:

Fernando Mynarski disse...

Gostei do artigo!

Arti, o Rico disse...

O twitter é a cara da geração Y.

Rápido e resumido.

Mas traz com ele as deficiências dessa geração: Baixa reflexão e pouca, mas muito pouca paciência.