Originalmente publicado em 24/11/2008
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Muitas pessoas me perguntam de onde tiro inspiração para os meus textos. Depende muito, às vezes são coisas que eu simplesmente sinto necessidade de falar, outras são histórias que vão sendo construídas a partir da realidade; outras, ainda, vêm a partir de uma música ou uma lembrança ou idéia que aparece do nada, no meio do trabalho, ou na cama antes de dormir. Aí eu levanto, pego caneta e papel e rascunho tópicos para escrever na frente do computador no dia seguinte.
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Muitas pessoas me perguntam de onde tiro inspiração para os meus textos. Depende muito, às vezes são coisas que eu simplesmente sinto necessidade de falar, outras são histórias que vão sendo construídas a partir da realidade; outras, ainda, vêm a partir de uma música ou uma lembrança ou idéia que aparece do nada, no meio do trabalho, ou na cama antes de dormir. Aí eu levanto, pego caneta e papel e rascunho tópicos para escrever na frente do computador no dia seguinte.
Hoje eu resolvi escrever um texto a partir de um fato ocorrido com essa pessoinha aí da foto, a Lu. Uma amiga tão querida que me convenceu a dar aulas de direção para ela. Não que ela tenha precisado insistir muito, como vocês vão entender. Falo isso porque muita gente poderia pensar “que chato que deve ser ficar dando aula de direção” ou “ é muita paciência”. Acontece que eu acabo me divertindo!! De verdade!! E, acreditem, ver o sorriso de felicidade dela quando a “auto-escola” termina e ela sai do carro faz valer o meu dia. Ah, e uma nota importante: ela tem se saído muito bem até agora.
Bom, semana passada foi a terceira aula dela, e dessa vez com platéia (a Dani e a Angela nos acompanharam – ou, como diria a Lu “saí e tive aula com o DÃniel, mais a DÃni e a Piovesano”. A gente fez algumas manobras em uma área descampada e depois partimos para uns percursos em uma ruas residenciais na zona Sul de Porto Alegre, onde o tráfego é menor. No final, eu usei uma metáfora ( como sempre) para resumir o que tinha sido a aula. Eu lembrei de um filme (só não recordo o nome) onde um menino de 10 anos aprende a dançar sendo ensinado pela namorada do pai (acho que é a Melanie Griffith a atriz). Como ele não sabia dançar, a mulher faz ele aprender a partir de uma brincadeira infantil bem simples, aquele jogo de tentar segurar o polegar da outra pessoa com as mãos unidas (será que consegui explicar? Bom, tem a foto ali embaixo para explicar). Anyway, o caso é que, como no filme, aprender a dirigir em um descampado e depois dirigir no trânsito é como fazer “briga de polegar” e depois dançar de verdade. A gente ensaia do modo mais simples para depois fazer do modo mais avançado. E nisso eu fiquei pensando, depois...
É que, diferente do filme ou do treinamento com o carro, a vida é como uma grande peça de teatro que não permite ensaios – por isso às vezes os atores são tão ruins nas suas interpretações. Nós criamos nossa própria história e se ela não agrada a quem queremos, so sorry, não há oportunidade de voltar e refazer a cena. No máximo dar um novo destino aos personagens, a partir daquele ponto. É por essas e por outras que eu tento cuidar com tanto carinho dos coadjuvantes da história da qual sou protagonista, a história da minha própria vida! (Na foto, explicamos como funciona a "guerra de polegar", para quem não lembra da brincadeira)
Bom, semana passada foi a terceira aula dela, e dessa vez com platéia (a Dani e a Angela nos acompanharam – ou, como diria a Lu “saí e tive aula com o DÃniel, mais a DÃni e a Piovesano”. A gente fez algumas manobras em uma área descampada e depois partimos para uns percursos em uma ruas residenciais na zona Sul de Porto Alegre, onde o tráfego é menor. No final, eu usei uma metáfora ( como sempre) para resumir o que tinha sido a aula. Eu lembrei de um filme (só não recordo o nome) onde um menino de 10 anos aprende a dançar sendo ensinado pela namorada do pai (acho que é a Melanie Griffith a atriz). Como ele não sabia dançar, a mulher faz ele aprender a partir de uma brincadeira infantil bem simples, aquele jogo de tentar segurar o polegar da outra pessoa com as mãos unidas (será que consegui explicar? Bom, tem a foto ali embaixo para explicar). Anyway, o caso é que, como no filme, aprender a dirigir em um descampado e depois dirigir no trânsito é como fazer “briga de polegar” e depois dançar de verdade. A gente ensaia do modo mais simples para depois fazer do modo mais avançado. E nisso eu fiquei pensando, depois...
É que, diferente do filme ou do treinamento com o carro, a vida é como uma grande peça de teatro que não permite ensaios – por isso às vezes os atores são tão ruins nas suas interpretações. Nós criamos nossa própria história e se ela não agrada a quem queremos, so sorry, não há oportunidade de voltar e refazer a cena. No máximo dar um novo destino aos personagens, a partir daquele ponto. É por essas e por outras que eu tento cuidar com tanto carinho dos coadjuvantes da história da qual sou protagonista, a história da minha própria vida! (Na foto, explicamos como funciona a "guerra de polegar", para quem não lembra da brincadeira)
Um comentário:
Lindoooooooooooooooooo o texto...amei mesmo. Obrigada Dâaaaaniel
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